A era dos smartphones popularizou o uso de aplicativos que melhoram radicalmente a qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais
Nessa sexta-feira (19/10/2018) o Guiaderodas saiu na revista Veja, em uma reportagem que conta como a tecnologia tem ajudado na inclusão. A reportagem cita aplicativos que facilitam o dia a dia de pessoas com deficiência. Confira trechos da matéria:
“O físico inglês Stephen Hawking (1942-2018) ganhou fama como um dos mais extraordinários astrofísicos da história, tanto por descobertas de elucidaram o funcionamento dos buracos negros quanto por livros best-sellers que explicaram a ciência a leigos, como o ja clássico Uma Breve História do Tempo (1988). Mas nenhum de seus feitos seria possível se não fosse a existência de tecnologias que o auxiliavam a interagir com o mundo.
Hawking sofria de uma doença degenerativa devastadora, a esclerosa lateral amiotrófica, que o confinou a uma cadeira de rodas desde a juventude. suas limitaçoes se entendiam também à fala. Considerando um dos maiores gênios do século XX, o cientista só era capaz de realizar um leve movimento com a bochecha. Mas o auxílio de tecnologias de captação de movimentos, interligados à sua cadeira de rodas, permitia que ele se comunicasse com assistentes e, desse modo, escrevesse obras e formulasse teorias.
Há pouco mais de uma década, equipamentos como os utilizados por Hawking eram caríssimos – e, por isso, de acesso limitado. Hoje, em plena era dos smartphones e dos aplicativos, soluções tecnológicas que contribuem decisivamente para o processo de inclusão social de pessoas com necessidades especiais estão, por assim dizer, ao alcance dos dedos.
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Calcula-se que, até 2050, 2 bilhões de pessoas, na maioria idosos, necessitarão do auxílio de ao menos um dispositivo do gênero.
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Há atualmente uma vasta gama de ferramentas inclusivas sem custo que podem ser baixadas em qualquer loja de aplicativos de celular e tablet. Um exemplo é o brasileiro Guiaderodas, criado em 2016 pelo engenheiro paulistano Bruno Mahfuz, que ficou paraplégico aos 17 anos, em 2001, depois da colisão de um ônibus com o carro em que era passageiro. Por meio do programa, cadeirantes podem se informar sobre estabelecimentos adaptados para recebê-los.
“Um dos maiores desafios de ser cadeirante é obter informação sobre quais obstáculos terão de ser enfrentados ao sair de casa. Foi isso que eu quis solucionar”
diz Mahfuz. Como o Guiaderodas não lhe traz ganho direto, ele o mantém com a remuneração que recebe de suas consultorias para empresas interessadas em se tornar mais inclusivas, adaptando seus escritórios para deficientes físicos.”
Por Andre Lemos – Veja Foto: Luiz Maximano
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