Para que serve o cordão de girassol?

cordao girassol

O acessório foi criado em 2016, na Inglaterra, e hoje é utilizado no mundo inteiro por pessoas com deficiências ocultas

Você sabia que um cordão verde com estampas de girassol pode fazer toda a diferença no dia a dia de pessoas com deficiências ocultas, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), doença de Crohn, colite ulcerosa e fobias sociais? 

Conhecido como cordão de girassol, o acessório serve para sinalizar a preferência de atendimento e suporte diferenciado a esse público em diferentes estabelecimentos, como supermercados, lojas, hospitais, entre outros. Assim, ele é capaz de evitar ou atenuar situações de estresse do dia a dia, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.

Além disso, o cordão de girassol é um meio de conscientizar a população sobre a inclusão de pessoas com deficiência, de diminuir o preconceito em relação a elas e de garantir o respeito aos seus direitos básicos garantidos pela legislação. 

A ideia do cordão de girassol teve origem na Inglaterra, em 2016, e foi iniciativa de funcionários do Gatwick, segundo maior aeroporto da Inglaterra. O acessório já faz parte da realidade de algumas cidades brasileiras, por meio de projetos de lei que reconhecem o cordão como instrumento auxiliar de orientação para identificação de pessoas com deficiências ocultas.

O que é Transtorno do Espectro Autista?

Segundo o Ministério da Saúde, o Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social e padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

O diagnóstico de TEA é clínico e acontece por meio da observação de sintomas na criança, de entrevistas com os responsáveis e da aplicação de metodologias específicas. Geralmente, o diagnóstico é estabelecido por volta dos 2, 3 anos de idade, e a prevalência é maior no sexo masculino.

Ainda não existe cura para o Transtorno do Espectro Autista nem um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todas as pessoas que apresentam essa condição. Porém, existem recursos terapêuticos que são capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo os sintomas e aperfeiçoando suas habilidades sociais e comunicativas. 

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Carina Melazzi

Carina Melazzi
Jornalista e produtora de conteúdo. Gosta de contar histórias e é apaixonada por viagens, montanhas e mar.

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