Projeto ensina bodyboarding a jovens com e sem deficiência

Projeto ensina bodyboarding a jovens com e sem deficiência

Em Aracaju/SE, o projeto Estrelas do Mar usa a água como terapia e ensina jovens com e sem deficiência a praticar bodyboarding

Desde 2011, um projeto de inclusão social tem impactado a vida de crianças e adolescentes em Aracaju, no Sergipe. Trata-se do Estrelas do Mar, que usa a água como forma de terapia para ensinar bodyboarding a jovens com e sem deficiência. A iniciativa nasceu após a morte de um atleta, Ailton Kostela, assassinado ao tentar salvar uma criança em um assalto.

Em entrevista ao Razões para Acreditar, o policial militar e primo do atleta, Bryon, afirmou que essa foi uma forma de homenagear o rapaz colocando em prática o sonho que ele tinha de criar um projeto social. A ideia inicial de Ailton era montar uma escola de bodyboarding dedicada a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Foi com essa premissa que seus amigos se juntaram e iniciaram o Estrelas do Mar.       O trabalho da iniciativa começou a partir da atuação com oito crianças com síndrome de Down e duas com comprometimento motor e psíquico, mas hoje inclui uma grande quantidade de famílias. A atuação estabelecida vai além do desenvolvimento físico, mas também promove conhecimento e abre novas possibilidades em suas vidas.

Estrelas do Mar em ação

O projeto busca, sobretudo, incluir uma diversidade de crianças e adolescentes. Para isso, utiliza meios técnicos e científicos para oferecer diferentes atividades, como as lúdicas e também outras que estabeleçam um espaço de desenvolvimento de habilidades sociais dos jovens. O espaço permite que todas as pessoas possam interagir, cada qual em sua realidade, e trocar conhecimento.

A prancha e a água são as aliadas da iniciativa para trabalhar com as particularidades de seus voluntários, alunos e pais. E, aliado a isso, há muito amor e doação para ensinar o surfe a inúmeras pessoas.

Todas as atividades do Estrelas do Mar são inclusivas, ou seja, podem ser feitas por todas as crianças. Já a equipe que acompanha o público é formada por profissionais de educação física, pedagogas especialistas em educação inclusiva e atletas da prática esportiva. No entanto, há abertura para novos voluntários e parceiros que queiram e possam doar equipamentos, lanches, protetor solar, entre outros itens. Atualmente, a iniciativa está pausada por segurança em meio à pandemia, mas em suas redes sociais há atualizações e outros conteúdos sobre alunos.

Quer conhecer mais? Confira o Facebook e o Instagram do Estrelas do Mar.


Heloisa Aun

Heloisa Aun

Jornalista e estudante de Letras na USP, trabalha desde o início da carreira com a temática dos direitos humanos e meio ambiente. Nos últimos anos, idealizou campanhas de combate ao assédio sexual e à violência doméstica. Também atua na área de educação em organizações e projetos sociais.

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