Iniciativa da prefeitura de Porto Alegre disponibiliza cadeiras anfíbias para banhistas com deficiência e mobilidade reduzida
Presente em diversos estados brasileiros, o projeto Praia Acessível ganhou mais uma estação no início de 2022. Para garantir o acesso seguro de idosos, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida às águas do Guaíba, a prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a disponibilizar cadeiras anfíbias, que facilitam o deslocamento e garantem mais autonomia aos banhistas.
O equipamento apresenta diferentes posições de encosto, pneus mais largos do que os das cadeiras de rodas tradicionais, além de flutuabilidade e estabilidade ideias para o banho, possibilitando uma experiência com mais segurança e conforto. As cadeiras anfíbias vão estar à disposição dos banhistas na Praia do Lami, das 10h às 16h.
A iniciativa conta com o apoio da ONG Caminhadores, do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Comdepa) e das secretarias municipais de Desenvolvimento Social (SMDS) e de Esporte, Lazer e Juventude (SMELJ). Ela também atende à Lei nº 12.812/2021, que institui o projeto Praia Acessível no município, por meio da disponibilização gradual de equipamentos e tecnologias de acessibilidade nas praias e lagos urbanos de Porto Alegre.
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Acessibilidade em Porto Alegre
A prefeitura de Porto Alegre vem executando uma série de projetos de acessibilidade para garantir os direitos de igualdade e inclusão social de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Em 2021, por exemplo, o órgão realizou mil intervenções projetadas pela coordenação de acessibilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOI).
As ações incluíram a implementação de 935 rampas, 19 paradas de ônibus acessíveis e 46 recortes de canteiro central. Além das intervenções realizadas nas vias da capital, prédios e espaços públicos tornaram-se mais acessíveis a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
O município de Porto Alegre também conta com um mapa de acessibilidade, que identifica os locais que limitam ou facilitam o dia a dia de pessoas com deficiência na cidade. O mapeamento é realizado pelos alunos do CDI Comunidade Educandário São João Batista, centro de reabilitação física localizado na zona sul do município e parceiro da ONG Comitê para Democratização da Informática (CDI).
Para colaborar com o projeto, qualquer pessoa pode enviar um e-mail com foto e endereço do local para [email protected] ou [email protected]. Os lugares acessíveis são identificados pelo ícone de acessibilidade e aqueles que não têm acessibilidade recebem um marcador vermelho.
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Carina Melazzi
Jornalista e produtora de conteúdo. Gosta de contar histórias e é apaixonada por viagens, montanhas e mar.