Tecnologia Assistiva – O que é? Quais os principais exemplos?

tecnologia assistiva o que é

É inegável a importância da tecnologia para a transformação da sociedade. Seja nas áreas sociais, empresariais ou até mesmo na saúde, ela facilita processos, encurta distâncias, acelera as comunicações e gera resultados rápidos. Com o poder de romper barreiras ora intransponíveis, a Tecnologia Assistiva (TA) é uma grande aliada da inclusão e possibilita amplo acesso a produtos e serviços. As TAs têm o objetivo de prover conforto, segurança e autonomia para que pessoas com deficiência tenham uma vida melhor.

Tecnologia Assistiva – Conceito

A Lei nº 13.146/2015, conhecida como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, explicita o conceito de TA como:

“produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.

O avanço da tecnologia é exponencial e o conceito de TA tem caráter cada vez mais multidisciplinar, integrando profissionais das mais diversas áreas, como Design, Educação, Psicologia, Saúde, Tecnologia etc. A maior parte dos dispositivos eletrônicos comercializados atualmente já conta com recursos de acessibilidade para a melhor usabilidade do público diverso.

Exemplos de Tecnologias Assistivas

Existem aplicativos a serviço da acessibilidade muito eficazes que auxiliam pessoas com deficiência a encontrar locais acessíveis, se comunicar, identificar objetos ou cores, entre outros. Seguem alguns deles:

Hand Talk

O Hand Talk é um tradutor de línguas de sinais que faz a interpretação automática de texto e voz para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) com a ajuda do simpático avatar de nome Hugo. Fácil de usar, a ferramenta é muito útil para que surdos e ouvintes possam estabelecer comunicação.
Disponível para download na App Store e na Google Play.

Be My Eyes

O Be My Eyes foi desenvolvido para auxiliar pessoas com deficiência visual em diversos desafios do dia a dia.  Através da solicitação de uma chamada de vídeo, pessoas com deficiência visual se conectam a voluntários pelo mundo que “emprestam” sua visão para auxiliá-las a identificar, cores, placas, encontrar a data de vencimento de algum produto, ou resolver outras tarefas cotidianas.
Disponível para download na App Store e na Google Play com tradução para o português.
Saiba mais sobre aplicativos para deficientes visuais.

TelepatiX

Através do Telepatix, pessoas com limitações severas de movimento podem se comunicar com as pessoas ao seu redor. O aplicativo permite que o usuário escreva e vocalize frases com o mínimo de movimentos e é compatível com um acessório que permite sua utilização com apenas o piscar de olhos.
Disponível na Google Play ou na versão web
Saiba mais sobre Tecnologia Assistiva para pessoas com Tetraplegia

Guiaderodas

O Guiaderodas se destina a avaliação e consulta da acessibilidade de locais pelo mundo para pessoas com qualquer tipo de restrição de mobilidade, como cadeirantes, muletantes, gestantes, pessoas com carrinho de bebê e idosos. 
A avaliação pode ser realizada em cerca de 30 segundos e o avaliador responde, de acordo com sua percepção, se o local oferece uma experiência acessível, parcialmente acessível ou inacessível para pessoas com restrição de mobilidade.  
Disponível para download na App Store e na Google Play. Saiba mais aqui.

Acessibilidade Digital

Quando o assunto é acessibilidade digital, o ritmo deste avanço ainda é bastante tímido.. Dados do Movimento Web para Todos (MWPT) e da BigData Corp de outubro de 2019 afirmaram que 99% dos sites brasileiros apresentam barreiras de navegação para pessoas com deficiência. Dos 14 milhões de sites brasileiros ativos, menos de 1% passou no teste.
Quando o universo se restringe aos sites governamentais o percentual cai para 0,34%. 93,8% dos sites brasileiros apresenta falhas parciais de acessibilidade. Pessoas diferentes têm necessidades diferentes e utilizam recursos de acessibilidade específicos. Para navegar na internet, uma pessoa cega utiliza um leitor de telas. Já uma pessoa surda precisa de tradução em Libras (a Língua Brasileira de Sinais). No site do MWPT é possível encontrar uma série de materiais para auxiliar empresas e desenvolvedores web a tornar seus ambientes virtuais mais acessíveis.
Saiba mais sobre Acessibilidade na Web

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